Olá muito boa tarde amigos:
Eu como todos os treinadores, tenho o meu sistema táctico preferido, (1-4-2-3-1) e modelo de jogo adoptado, onde realizo exercícios especificos que correspondam a esse mesmo modelo de maneira a que os jogadores o entendam e executem da melhor maneira possível nos jogos ao fim de semana.
Eu, quando preparo os treinos e me desloco para os mesmos, dou dedicação e empenho de maneira a que os jogadores não fiquem defraudados e não percam a vontade em jogar futebol. Tento fazer sempre dentro do possível treinos que exijam muita bola e bastante intensidade de maneira a que os mesmo não parem, já que ao domingo é o que acontece, e então eles terão que estar preparados para esses confrontos de fim-de-semana.
Agora o que mais detesto é que brinquem com o meu trabalho, com o meu esforço e a minha dedicação, e mais revoltado fico, quando ao fim de 4 meses com uma equipa, e depois de nos conhecer-mos bastante bem, e acima de tudo saberem o como eu quero o empenho e concentração dos mesmo nos treinos, continuar a observar jogadores a fazerem tudo ao contrário do que eu explico, pretendo e exijo.
Mais revoltado fico quando vejo jogadores a falharem passes, movimentações, golos, transições e para eles tudo ser normal, nada importa, "falhei...deixa lá".
É triste ver jogadores com imensa qualidade a deixarem-se cair pela tentação de não se importarem com o erro, de não se esforçarem por fazer bem.
É triste eu rectificar 3, 4, 5 vezes e os jogadores a fazerem sempre as mesmas asneiras e não ficarem incomodados com tal situação, ou quando o ficam têm sempre uma observação a fazer, como se nós tivesse-mos mal e eles é que tivessem razão.
Conhecendo eu os jogadores que tenho e a qualidade dos mesmos escolhi o meu modelo de jogo de maneira a que estes consigam fazer mais vezes as coisas bem, e, ao mesmo tempo, fazer menos vezes as coisas mal.
Este é o maior desafio, é o ponto mais alto da motivação para um treinador em todos os inícios de temporadas, é um desafio extremo, de grande dificuldade...mas de enorme prazer.
É do jogo para o treino, e vice-versa, que se constroem princípios de jogo, alicerces do nosso modelo de jogo adoptado. Não se trata de se treinar como se joga mas, de se jogar como se treina.
A alegria maior é nós vermos o nosso trabalho ao longo das semanas a aparecer e que aqueles tais exercícios específicos utilizados como por exemplo para o momento defensivo, defesa à zona pressionante, as basculações, zona de pressão, pressão para conquista de bola, etc...Nas transições ( ofensivas e defensiva ), o que fazer e que espaço ocupar depois da recuperação ou perda de bola e por final nos momentos ofensivos, as movimentações com os exercícios de finalização tendo como base as roturas dos médios para a área as diagonais dos alas, onde cai a bola se o cruzamento for fora ou dentro da área, etc..., etc..., etc....
Mas o que me levou a escrever hoje foi o contrario do parágrafo em cima é que depois de eu ver uma equipa a assimilar estas tais situações, custa vê-los a regredir, custa vê-los a efectuar coisas que nunca foram treinadas.
As rotinas aparecem depois de alguns meses com as mesmas movimentações e repetições assim como as exigências por parte do técnico. Mas porque desaparecem as tais rotinas se as mesmas continuam a ser treinadas?
Para mim tudo se deve à falta de concentração e de empenho, e não, por não conseguirem aprender.
Essas mesmas rotinas e esse modelo de jogo que é trabalhado está lá e eles sabem-nas, agora quando se esta a treinar ou a jogar à que estar empenhado e concentrado, coisa que não tem acontecido.
Por isso este poste é dedicado a vocês ( meus jogadores ), espero que o que acabei de escrever não caia em saco roto, e vos faça pensar um pouco no que é o futebol e o que é necessários para se conseguir o sucesso.
Esse mesmo sucesso vem com o que vocês sabem + concentração, empenho, raça e vontade de ganhar que é o que ainda vos falta.
Se tiverem vontade em colocar isso em prática garanto-vos que a coisas irão melhorar a 100%.
Conto com isso já no próximo Domingo.
Um abraço deste AMIGO.
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